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"As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos." Clarice Lispector

quinta-feira, 13 de maio de 2010

E se fosse;

19 anos e nenhuma responsabilidade, aproveitar a vida é o que os interessava, sem prever conseqüências a longo prazo. Em uma noite, apenas o encanto e o momento foram suficientes para acontecer. Depois de 5 meses na ausência de responsabilidade foi criada uma situação duradoura, causadora de amadurecimento.4 meses e estava lá, a tal conseqüência a longo prazo, não tão longo assim.
O choro insistente e perturbador desespera a todos, a solução do sossego estava logo ali, em cima da cômoda, ela acomodava o silêncio.
Rolei.Ao chão. Espatifada.
Euforia e aperto no coração, essa hora o silêncio reinou.
Pequena demais para ter noção de viver ou não e grande o suficiente para causar uma dor irreparável.
Morri.


E se fosse?  
Vazio.


Estou contemplada disso, sem saber direito, só a sensação. Um amargo e um frio incomparável.
A vida anda e me esquece para trás, quando não esquece, me leva, arrastada. A sensação de estar faltando algo. Prefiro não saber o que é, tudo que não é saudavel, consecutivamente não me faz bem. No fundo eu sei a causa, mas meu eu não precisa saber, vai querer procurar, vai encontrar, vai doer. Muito mais que essa alergia que insisti em atacar meus olhos cheios de lágrimas e muito menos que a morte do senhor, que me amou exclusivamente. Mas essa dor é opcional, diferente da morte e da alergia. Prefiro me enganar, na esperança de que quando parar, a enganação tenha se tornado verdade. Garanto que o fim está próximo, só não sei de que fim eu falo. Só posso garantir que essa dor, já não vai me reduzir a um grão. Isso que eu me senti durante esse tempo, um grão de causas ruins. Já cheguei a ser apenas esperança. E hoje?










Hoje eu sou, vazio.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Até o dia de você enxergar,


Demorou 19 anos, uma vida curta mas satisfatória, sem muitos acontecimentos, mas os sorrisos compensam. Ah, quantos sorrisos, quantas vezes fez todos a sua volta sorrir sem nem ter conhecimento da grandeza de pessoa que era. Você era, você é especial, todas suas fragilidades fizeram forte e grande seu coração. Quem dera eu, ter sido menos desligada e procurado conviver mas com essa luz contagiosa. Sorte daqueles que tiveram você por perto durante  esse tempo. Meu privilégio é menor, mas existente. Pequena e forte lembrança de como você passava a mão no meu rosto me reconhecendo pelo olho pequeno, pelo jeito de sorrir.
É hora, é hora de enxergar, chegou o momento de ver, mas como presente, Deus não fez com que você visse a mediocridade existente nas pessoas, Ele te permitiu ver o céu, ver a paz. Você é o verdadeiro presente! Cauê, obrigada por me fazer refletir como a paz consigo mesmo é importante. Até depois de ir para céu, iluminou alguém, como fez a vida toda.
Seu amor pelos besouros me ensinou a simplicidade da vida. 

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